Nos ermos do Bom Sucesso

Estava já perto da Torre, cuja imagem me distraiu. Não a via completamente, porque a muralha [da Fábrica do Gás] que se continuava do baluarte do Forte [do Bom Sucesso] me encobria a sua parte mais baixa. De resto, o que aparecia à minha frente, ao seguir pela estrada de macadame escuro, era a porta do Forte, que se abriria na parede inclinada, se não estivesse, como estava, apenas entreaberta, e sem sentinela à vista. Diante dela, obliquei à esquerda, entre o baluarte e um muro vermelho acima do qual brilhavam montes de carvão.
De Jorge de Sena.

Mais dois posts sobre Belém no BIC Laranja. Aqui e aqui.

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